sexta-feira, 23 de abril de 2010

sil

quando uma parte da minha vida ruiu, ela logo correu pra me sustentar. Foi colocando trabalho atrás de trabalho, artigos, apresentação, treinamento, avaliação, leitura, indicadores onde eu precisava de calço. A pergunta mais comum dela ainda é: "como assim não tem tempo? vai fazer o que?" e lá vem ela junto preenchendo todo silêncio com matemática. no bar. na madrugada. no parque. no café da manhã. na minha sala de aula. no msn. por sms. e-mail. ela é quase um chaveirinho que eu tenho carregado por aí. as vezes a gente briga feio, mas ela sempre grita mais alto. e eu enfio o rabo entre as pernas e obedeço.

hoje eu tenho flores pra ela pq a paga veio: em 1 ano, ela me transformou em professora de matemática. em pesquisadora também. e agora, por causa dela, pedagogos e matemáticos do país todo querem ouvir o que eu tenho pra dizer.

obrigada, sil :)

Um comentário:

Dandalunda disse...

parabéééééns, paulinhaaa!!! um bjinhu