quinta-feira, 9 de abril de 2009

morte

as correntes do balanço
choram o seu adeus ao vento
agora cessou o canto
acabou o movimento

não ecoam mais risadas
no jardim tão desbotado
o vazio tapa o sol
o azul do céu se faz nublado

o silêncio tomba à terra
calando toda dança
a morte somente é
a ausência da criança.

Um comentário:

Cássio Rampinelli disse...

que tristinho :( me fez lembrar o balanço da chácara da minha tia.