terça-feira, 18 de novembro de 2008

fachada

ter muito cuidado, convém
te dou um sorriso e num bote preciso
te levo no papo e pra cama também

só tenho essa cara de zen
te mordo a carne e ao fim de uma tarde
te faço de corpo e alma refém

não sou mulher de ninguém
por mais que te queira, de qualquer maneira
mantenho meu velho desdém

oscilo nesse vai e vem
de te amar tão casta, em silêncio, me basta
e na sua frente não valer um vintém

2 comentários:

Ila Marinho disse...

Tava com saudade de ler teus poemas.

Dandalunda disse...

nossa, já me senti exatamente assim, mas quem disse que eu conseguiria colocar em palavras?

má nunca, rapá!

já vi tudo, vou ficar com esse texto na cabeça uma semana e meia no mínimo... =) que bom!