soa a morte as 6 da manhã e um abrir de portas suspende o bom dia. em meio a soluços arruma-se malas e passagens, e eles partem fazendo recomendações. sempre as mesmas. eu acendo uma vela. e outra. e outra. rezo por mim, para perdoá-lo. e por ele em seu acerto de contas. chego atrasada para o trabalho. me explico. sou convidada a voltar para casa. recuso. quatro vezes que ele morresse não mudaria minha rotina, penso comigo. entretanto, existe sim algo que me incomoda:
a morte ter feito morada na minha casa esse ano.
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